quinta-feira, 15 de maio de 2014

Fontes Geradoras de Energia Elétrica Parte I

A facilidade de transporte da eletricidade e seu baixo índice de perda energética durante conversões incentivam o uso da energia em grande escala no mundo todo, inclusive no Brasil.
Fontes renováveis, como a força das águas, dos ventos ou a energia do sol e recursos fósseis, estão entre os combustíveis usados para a geração da energia elétrica. Por meio de turbinas e geradores podemos transformar outras formas de energia, como a mecânica e a química, em eletricidade.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra em seu site que, pela abundância de grandes cursos d’água, espalhados por quase todo o território brasileiro, a fonte hidrelétrica está no topo da matriz elétrica brasileira. Políticas públicas implementadas nos últimos anos, no entanto, têm feito aumentar a participação de outras fontes nessa matriz.

1- Hidráulica; 2- Gás natural; 3- petróleo, 4- Carvão, 5- Nuclear; 6- Biomassa;  7- Eólica; 8- Solar; 9- Geomátrica;  10- Marítima;  Biogás.

1 .  Hidráulica     

O fluxo das águas é o combustível da geração de eletricidade a partir da fonte hidráulica. Para aproveitar a queda d’água de um rio, por exemplo, estuda-se o melhor local para a construção de uma usina, levando-se em conta o projeto de engenharia, os impactos ambientais, sociais e econômicos na região, além da viabilidade econômica do empreendimento.
As obras de uma usina hidrelétrica incluem o desvio do curso do rio e a formação do reservatório. A água do rio movimenta as turbinas que estão ligadas a geradores, possibilitando a conversão da energia mecânica em elétrica.
A água é o recurso natural mais abundante do planeta. Estima-se que o potencial hidráulico do Brasil seja da ordem de 260 GW – segundo dados do Atlas de Energia Elétrica do Brasil, Aneel, 2008.
A primeira hidrelétrica do mundo foi construída no final do século XIX, junto às quedas d’água das Cataratas do Niágara, na América do Norte. No mesmo período, o Brasil construiu sua primeira hidrelétrica, no município de Diamantina (MG), utilizando as águas do Ribeirão do Inferno, afluente do rio Jequitinhonha. Essa hidrelétrica possuía 0,5 megawatt (MW) de potência e linha de transmissão de dois quilômetros de extensão.
Cem anos depois, a potência instalada das usinas aumentou exponencialmente. Concluída em maio de 2006, a Hidroelétrica de Três Gargantas, na China, é hoje a maior hidroelétrica do mundo.
Com uma capacidade de geração total de 22.500 MW, ela superou Itaipu Binacional, a maior até então, com capacidade de 14.000 MW.
A potência instalada determina se a usina é de grande ou médio porte ou uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adota três classificações:
- Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH, com até 1 MW de potência instalada)
- Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH, entre 1,1 MW e 30 MW de potência instalada)
- Usina Hidrelétrica de Energia (UHE, com mais de 30 MW de potência instalada).
O porte da usina também determina as dimensões da rede de transmissão que será necessária para levar a energia até o centro de consumo. No caso das hidrelétricas, quanto maior a usina, mais distante ela tende a estar dos grandes centros. Assim, exige a construção de grandes linhas de transmissão em tensões alta e extra-alta (de 230 kV a 750 kV) que, muitas vezes, atravessam o território de vários Estados.

Instaladas junto a pequenas quedas d’água, as PCHs e CGHs, no geral, abastecem pequenos centros consumidores – inclusive unidades industriais e comerciais individuais – e não necessitam de instalações tão extensas para o transporte da energia.


"força das águas, dos ventos, a energia do sol e os recursos fósseis estão entre os combustíveis da geração de eletricidade"

2 .  Gás Natural  

Na geração termelétrica, a eletricidade é produzida a partir da queima de combustíveis, sendo o gás natural um dos mais utilizados no Brasil. O vapor produzido na queima do gás é utilizado para movimentar as turbinas ligadas a geradores.

O gás natural tem elevado poder calorífico e, em sua queima, apresenta baixos índices de emissão de poluentes, em comparação a outros combustíveis fósseis. Em caso de vazamentos, tem rápida dispersão, com baixos índices de odor e de contaminantes. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos gasosos, originados da decomposição de matéria orgânica fossilizada ao longo de milhões de anos.
O desenvolvimento deste tipo de geração é relativamente recente – tem início na década de 1940. O uso dessa tecnologia foi ampliado somente na última década do século passado. Atualmente, as maiores turbinas a gás chegam a 330 MW de potência e os rendimentos térmicos atingem 42%.

Entre as vantagens adicionais da geração termelétrica a gás natural estão o prazo relativamente curto de maturação do empreendimento e a flexibilidade para o atendimento de cargas de ponta.


3 .  Petróleo  

O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos que tem origem na decomposição de matéria orgânica, principalmente o plâncton (plantas e animais microscópicos em suspensão nas águas), causada pela ação de bactérias em meios com baixo teor de oxigênio.
 
Ao longo de milhões de anos, essa decomposição foi se acumulando no fundo dos oceanos, mares e lagos e, pressionada pelos movimentos da crosta terrestre, transformou-se numa substância oleosa. Essa substância é encontrada em bacias sedimentares específicas, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários.
 
Embora conhecido desde os primórdios da civilização humana, somente em meados do século XIX tiveram início a exploração de campos e a perfuração de poços de petróleo. A partir de então, a indústria petrolífera teve grande expansão. Apesar da forte concorrência do carvão e de outros combustíveis considerados nobres à época, o petróleo passou a ser utilizado em larga escala, especialmente após a invenção dos motores a gasolina e a óleo diesel.
 
Durante muitas décadas, o petróleo foi o grande propulsor da economia mundial, chegando a representar, no início dos anos 70, quase 50% do consumo de energia primária em todo o mundo.
Embora declinante ao longo do tempo, sua participação nesse consumo ainda representa cerca de 43%, segundo dados da Agência Internacional de Energia, de 2003.
 
O petróleo é o principal responsável pela geração de energia elétrica em diversos países do mundo. Apesar da expansão recente da hidroeletricidade e da diversificação das fontes de geração de energia elétrica verificadas nas últimas décadas, o petróleo ainda é responsável por cerca de 8% de toda a eletricidade gerada no mundo.
 
A geração de energia elétrica a partir de derivados de petróleo ocorre por meio da queima desses combustíveis em caldeiras, turbinas e motores de combustão interna. A utilização de caldeiras e turbinas é similar aos demais processos térmicos de geração e se aplica ao atendimento de cargas de ponta e/ou aproveitamento de resíduos do refino de petróleo. Os grupos geradores a diesel são comuns no suprimento de comunidades e de sistemas isolados da rede elétrica convencional.
 
No Brasil, onde historicamente a geração de energia elétrica é predominantemente hidrelétrica, a geração térmica tem desempenhado papel importante no atendimento da demanda de pico do sistema elétrico e, principalmente, no suprimento de energia elétrica a municípios e comunidades não atendidos pelo sistema interligado.

4 .  Carvão 

O carvão, a exemplo do que ocorre com os demais combustíveis fósseis, é uma complexa e variada mistura de componentes orgânicos sólidos, fossilizados ao longo de milhões de anos. Sua qualidade, determinada pelo conteúdo de carbono, varia de acordo com o tipo e o estágio dos componentes orgânicos.
 
A turfa, de baixo conteúdo carbonífero, constitui um dos primeiros estágios do carvão, com teor de carbono na ordem de 45%; o linhito apresenta um índice que varia de 60% a 75%; o carvão betuminoso (hulha), mais utilizado como combustível, contém cerca de 75% a 85% de carbono, e o mais puro dos carvões; o antracito, apresenta um conteúdo carbonífero superior a 90%.
 
Da mesma forma, os depósitos variam de camadas relativamente simples e próximas da superfície do solo e, portanto, de fácil extração e
baixo custo, a complexas e profundas camadas, de difícil extração e custos elevados.
 
Em participação na matriz energética mundial, o carvão é responsável por cerca de 8% de todo o consumo mundial de energia e de 39% de toda a energia elétrica gerada. Para assegurar a preservação do carvão na matriz energética mundial, atendendo às metas ambientais, têm sido pesquisadas e desenvolvidas tecnologias de remoção de impurezas e de combustão eficiente do carvão.
 
O aproveitamento do carvão mineral para a geração de energia elétrica no Brasil teve início nos anos 1950. Naquela época, foram iniciados estudos e, em seguida, a construção das usinas termelétricas de Charqueadas (RS), com 72 MW de potência instalada, Capivari (SC), com 100 MW, e Figueira (PR), com 20 MW.
 
Fonte:  http://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/onde-atuamos/fontes?_afrLoop=1907689957582683#%40%3F_afrLoop%3D1907689957582683%26_adf.ctrl-state%3Dto33jprav_4

Continua....


  


NR 10 - RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS A SEREM ATENDIDOS NA NR 10

NR 10 - RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS A SEREM ATENDIDOS NA NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE:

A) Manter atualizados os diagramas elétricos das instalações.

B) Manter atualizados e de fácil acesso, os diagramas elétricos de força, comando e os intertravamentos elétricos entre todos os quadros e equipamentos da instalação (quadros de distribuição, quadros para bombas de recalque, quadros para bombas de piscina e incêndio, QGBTs e etc).

C) Manter em bom estado os equipamentos e instalações elétricas (Garantia de segurança para os trabalhadores).

D) Contratação de empresa especializada para fazer manutenção periódica (em situação normal, podemos considerar uma freqüência anual) nos principais pontos das instalações elétricas, especificamente nos quadros elétricos, subestações, transformadores, sistema de equipotencialização (aterramento) e nas instalações de SPDA (pára-raio). Assim garantimos a operação e
manutenção segura para os trabalhadores e usuários dos riscos característicos da eletricidade. Na contratação destes serviços, deve ser verificada a
comprovação da habilitação profissional do Técnico ou Engenheiro bem como sua regularidade junto ao CREA e a comprovação de sua experiência profissional, ou seja, se este profissional ou empresa está apta para execução
dos serviços.

E) Manter um prontuário (caderno para anotações) exclusivo para instalações elétricas (obrigatório somente para instalações acima de 75 KW). Neste prontuário, dois itens relevantes são os documentos das inspeções e
medições dos aterramentos e relatórios comprovando as manutenções periódicas bem como as condições de segurança das instalações elétricas. Todas as informações relevantes devem ser descritas neste prontuário pelo
profissional responsável e legalmente habilitado (Item da Norma – 10.2.3/10.2.4/10.3.9/10.4.4) .

OBS: Os trabalhos com eletricidade em 13,8 kv (média tensão) ou acima de 1000 V devem ser executados por trabalhadores autorizados através de curso específico, conforme determina a NR-10.

Para saber tudo sobre a NR 10 recomendamos o curso abaixo:

Super promoção!

NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Autor: Capacity Segurança Saúde E Meio Ambiente

Carga horária: 40 horas
Com certificado digital incluído


Fonte:  http://eduardotseguranca.blogspot.com.br/2013/10/nr-10-resumo-dos-principais-pontos.html

quarta-feira, 14 de maio de 2014

O QUE FAZ UM ELETRICISTA

 
 
 
Tarefas e responsabilidades.
  • Estuda e interpreta desenhos técnicos de fiação elétrica.
  • Instala e faz manutenção de equipamentos e fiação elétrica.
  • Executa reparos ou substitui equipamentos elétricos com problemas.
  • Faz manutenção de máquinas elétricas.
  • Testa a segurança de serviços elétricos.
  • Registra histórico de problemas com equipamentos e o reparo que foi executado.
  • Discute custo de serviços com clientes, se necessário.


    Habilidades necessárias.
     
  • Boa habilidade técnica.
  • Boa habilidade em resolver problemas.
  • Boa habilidade em instalar fios, cabos e equipamentos elétricos.
  • Saber usar ferramentas de teste.
  • Saber reparar e substituir equipamentos elétricos.
  • Saber fazer cálculos e interpretar desenhos técnicos.
  • Excelente comunicação, saber ouvir e registrar.
  • Saber usar computador é recomendável.

Conhecimentos necessários.
  • Conhecer teoria e prática da profissão.
  • Conhecer legislação elétrica, códigos e legislação sobre assuntos elétricos.
  • Conhecer procedimentos de segurança.
  • Conhecer procedimentos de primeiros socorros.

Qualidades pessoais.
  • Práticos.
  • Organizados.
  • Metódicos.
  • Lógicos.
  • Rápidos.
  • Responsáveis com a Segurança Pessoal e dos Equipamentos.

Requisitos físicos.
  • Boa coordenação entre mão e visão.
  • Boa visão (com ou sem óculos) e visão normal de cores.

Como iniciar na profissão?
  • É recomendável ter o segundo grau.
  • Cursos recomendados:
  • Eletricidade, eletrônica, consertos de equipamentos.
  • Aprendizes normalmente são treinados por um eletricista experiente e a habilidade é avaliada durante o trabalho.

Como é o local de trabalho?
  • Normalmente trabalham em prédios em construção ou que estejam sendo reparados ou alterados.
  • Podem trabalhar em projetos de cabos de alta potencia e luzes da rua.
  • Somente trabalham externamente em boas condições de tempo.
  • Trabalham em condições perigosas.
  • Podem ser solicitados a atingir uma data prevista e isto pode ser estressante.
  • Normalmente trabalham 40 horas por semana.
  • Podem trabalhar em fins de semana.
  • Usam vários equipamentos e ferramentas como: chave de fenda, furadeira elétrica, aparelhos de testes com ohmimetro ou voltimetro, escadas, carros, equipamentos de segurança, luvas, botas, óculos de segurança, computadores.
  • Normalmente trabalham sozinhos ou em equipes.
  • Contatam várias pessoas e podem supervisionar aprendizes.

Futuro da profissão.
Boas perspectivas de futuro para bons eletricistas. Investimentos nas áreas de telecomunicações e de eletrônica geram mais novos empregos. O perfil de habilidades está modificando exigindo uma constante atualização. Exemplo: eletricista de manutenção deve saber instalar, reparar e fazer a manutenção de luzes programáveis por computador e de PLC (controladores lógicos programáveis).

Fonte:  http://www.institutodenver.net/profissao-eletricista.html

Eletricista de manutenção



Qualificado para atuar nos processos básicos de instalações e manutenções elétricas industriais e prediais, o Eletricista de manutenção executa instalações e montagens de máquinas e equipamentos elétricos segundo normas legais e procedimentos técnicos de qualidade, saúde e segurança e preservação ambiental.
Em seu leque de competências, a execução de tarefas de manutenção elétrica preventiva, preditiva e corretiva é executada de modo permanente. Em uma grande indústria, por exemplo, o profissional qualificado tecnicamente deve executar atividades necessárias ou facilitadoras à execução de sua tarefa principal e elaborar estudos, análises técnicas, especificações, instruções, procedimentos e relatórios técnicos.

Fonte:  http://www.profissoesdefuturo.com.br/mapa-de-profissoes/eletricista-de-manutencao

O eletricista Força e Controle



Vou citar abaixo, várias definição para esta qualificação que ainda carece tanto de profissionais.


O Eletricista de Força e Controle é um profissional habilitado para atuar junto à área industrial no segmento de processos industriais e, assim como o eletricista montador, está envolvido na função de prover energia elétrica a diferentes pontos de um empreendimento. Exerce suas atividades nas áreas de montagem de painéis e quadros de distribuição, efetuando o pré start-up e realizando medições de grandezas elétricas, para verificação de conformidade com normas técnicas e procedimentos de QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde) dentro das necessidades da indústria de petróleo e gás.
Pré start-up são ações realizadas para dar condições adequadas ao start-up (acionamento e energização das máquinas para o processo de produção). Visam à verificação e adequação do funcionamento de cada dispositivo montando em campo, como, subestações, salas de máquina do sistema de refrigeração, ar comprimido, sistemas de geração de vapor ou aquecimento de fluído térmico, de geração de energia elétrica, entre outros, assim como suas conexões elétricas e mecânicas. O objetivo é oferecer condições de operação as máquinas ou equipamentos.
É o Eletricista de Força e Controle que executa a montagem de painéis e quadros de distribuição, caixas de fusíveis e outros instrumentos de comandos, encaixando e ajustando as peças através de ferramentas apropriadas. Seu trabalho é complementar ao do eletricista montador, já que é ele que faz a ligação de todas as partes que compõem o sistema elétrico (preparadas pelo eletricista montador) levando corrente elétrica ao mesmo (alimentando todos os circuitos).
Este profissional deve estar apto a identificar e interpretar projetos de instalações elétricas (esquemas, gráficos, plantas, fluxogramas e diagramas elétricos), realizar a montagem dos sistemas elétricos e orientar sobre o funcionamento e operação dos equipamentos elétricos.
É exigido desse profissional o conhecimento sobre as normas de segurança inerentes a profissão, como, por exemplo, a NR-10 (Norma Regulamentadora nº 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade). Seu trabalho deve ser executado sempre em conformidade com a necessidade de serviço e de acordo com o procedimento qualificado, normas técnicas e observando padrões de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde.
O trabalho do Eletricista de Força e Controle pode ser executado em diversos ambientes abertos ou fechados, como oficinas, galpões industriais, plantas industriais em solo (refinarias, estaleiros etc.) ou em alto mar (plataformas marítimas). Por isso, fica exposto as diversas condições meteorológicas durante seu expediente (sol forte, baixa temperatura, chuvas, ventos, umidade). Está sujeito também a ruídos, ao manuseio de elementos cortantes, choques elétricos e movimentação de materiais, ferramentas e equipamentos. Por esses motivos, é obrigatória a utilização de EPI (equipamento de proteção pessoal) enquanto realiza suas funções. 
Para trabalhar com essa ocupação é preciso ter um nível de instrução mínimo equivalente ao ensino médio (ou 2º grau completo) e sua aprendizagem pode ocorrer por intermédio de cursos de qualificação profissional.
Segundo o PROMINP (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás), um Eletricista de Força e Controle tem como conceito fundamental, fornecer conhecimentos necessários e indispensáveis para a atuação nas atividades de Interpretação e execução das montagens das instalações elétricas, conforme as-built, e a instalação de equipamentos elétricos participando do processo de start-up, antecedendo o processo de manutenção. Busca também instrumentalizar o profissional, para que o mesmo desempenhe melhor sua função, sempre buscando o crescimento nas relações de trabalho dentro da estrutura da empresa.


 Guia de profissões: Eletricista de Força e controle
  • Executar a montagem de painéis e quadro de distribuição, caixas de fusíveis e outros instrumentos de comandos, encaixando e ajustando as peças através de ferramentas apropriadas.
  • Confeccionar caixas apropriadas para derivação de fiação elétrica, montar as tubulações, instalar fios e colocar braçadeiras de fixação.

Fontes : http://www.prominp.com.br/prominp/pt_br/categorias-profissionais-para-industria-p-g/cm-eletricista-de-forca-e-controle-8.htm
 http://portal.prominp.com.br/prom/detalharCurso.do?id=6359&idEstado=54
 http://www.dgabc.com.br/rodadadepalestras/GuiaProfissoes/Detalhe/9837/eletricista-forca-e-controle
 
 
 


A lei de Ohm



George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial (ddp). Simon realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou uma relação matemática que diz que a voltagem aplicada nos terminais de um condutor é proporcional à corrente elétrica que o percorre, matematicamente fica escrita do seguinte modo:
V = R.i
Onde:

• V é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V);
• i é a corrente elétrica, cuja unidade é o Àmpere (A);
• R é a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω).

É importante destacar que essa lei nem sempre é válida, ou seja, ela não se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o resistor. Quando ela é obedecida, o resistor é dito resistor ôhmico ou linear. A expressão matemática descrita por Simon vale para todos os tipos de condutores, tanto para aqueles que obedecem quanto para os que não obedecem a lei de Ohm. Fica claro que o condutor que se submete a esta lei terá sempre o mesmo valor de resistência, não importando o valor da voltagem. E o condutor que não obedece, terá valores de resistência diferentes para cada valor de voltagem aplicada sobre ele.
Por Marco Aurélio da Silva



Primeira lei de Ohm


Aplicando uma diferença de potencial U nos extremos de um pedaço de um fio condutor, e mantendo a temperatura do mesmo, notamos que, quase sempre, essa tensão U será proporcional a corrente i.
Ohm definiu que a constante de proporcionalidade entre U e i seria a “resistência elétrica” do condutor normalmente simbolizado por R.
Portanto, U = R.i
A unidade de medida da resistência é o ohm e é simbolizada pela letra grega Ω (ômega maiúsculo).
Ohm concluiu:
“Mantendo-se a temperatura de um resistor constante, a diferença de potencial aplicada nos seus extremos é diretamente proporcional à intensidade da corrente elétrica”.
Condutores que mantém sua resistência constante são chamados de resistores ôhmicos, e aqueles condutores que tem a sua resistência variante são chamados de resistores não-ôhmicos.
George Simon Ohm nasceu em Erlangen na Alemanha em 1787 e morreu em 1854 na cidade de Munique. Em 1827 ele estabeleceu teoricamente a lei que levaria seu nome.


Segunda Lei de Ohm


Pegando um condutor cilíndrico de comprimento L e de secção transversal A, veremos que sua resistência elétrica será maior quando o comprimento L for maior e a secção A for menor, e a resistência elétrica será menor quando o comprimento L for menor e a secção A for maior, e depende do material do qual é constituído o condutor.
Portanto temos a 2ª Lei de Ohm, que pode ser expressa da seguinte forma:
ρ (letra grega Rô) representa a resistividade elétrica do condutor usado e a sua unidade de media é dada em Ω.m no SI.
Ohm concluiu:
“A resistência elétrica de um condutor homogêneo de secção transversal constante é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à sua área de secção transversal e depende do material do qual ele é feito”.
A resistividade é uma característica do material usado na constituição do condutor. Na tabela abaixo temos a resistividade de alguns metais mais utilizados nas industrias eletroeletrônicas:
Metal - Resistividade em 10-8Ω.m
Cobre - 1,7
Ouro - 2,4
Prata - 1,6
Tungstênio - 5,5
Considera-se a resistividade elétrica do material como uma constante dele, porém ele varia com a temperatura.

Fonte:  http://www.infoescola.com/fisica/segunda-lei-de-ohm/

Corrente Elétrica




 Por Thomas Carvalho


Um condutor metálico, que tem a característica de ter elétrons livres, quando é conectado a um pólo positivo, e em sua outra extremidade a um pólo negativo, esses elétrons inicialmente livre e desordenados iniciam um movimento ordenado e em um sentido - a corrente elétrica.
Assim podemos definir como movimento ordenado de cargas elétricas.

Sentido da Corrente Elétrica

Para o sentido da corrente temos que diferenciar o sentido real do sentido convencional.

Intensidade da corrente elétrica

Observando os elétrons que passam por uma secção transversal de um fio podemos medir a quantidade média de elétrons que passam pelo fio, assim a intensidade média da corrente elétrica i num condutor em um intervalo de tempo Δt, é definido como:
i = Q/Δt
Assim para o sistema internacional temos que a corrente elétrica será definida como ampère* (A), daí:
1A = 1C / 1s , ampère é definido como coulomb por segundo.
Obs:
No caso de condutores iônicos, participam da corrente elétrica tanto cargas positivas ( são os cátions) como cargas negativas ( que são os ânions). Assim o valor absoluto de Q será o módulo da soma das cargas positivas e negativas.
(*) André Marie Ampère (1775-1836) físico francês, nascido em Lyon, foi um dos fundadores do eletromagnetismo. Criança prodígio que dominava a matemática desde os 12 anos, tornou-se professor de matemática, física e química em instituições de ensino superior.
Fonte: http://www.infoescola.com/fisica/corrente-eletrica/

Tensão Elétrica

Tensão elétrica ou diferencial de potencial (ddp) é a diferença de potencial entre dois pontos. A tensão elétrica também pode ser explicada como a quantidade de energia gerada para movimentar uma carga elétrica. Vamos dar um exemplo de uma mangueira com água, a qual no ponto entre a entrada de água e a saída exista uma diferença na quantidade de água, essa diferença trata-se da ddp entre esses dois pontos. Já no condutor, por onde circula a carga de energia elétrica, a diferença entre o gerador (equipamento responsável por gerar energia) e o consumidor (que pode ser seu computador ou outro equipamento) é que simboliza qual é a tensão que existe nesse condutor.
Exemplos de geradores de tensão: as usinas hidrelétricas, pilhas e baterias.
Logo abaixo, temos um exemplo de um circuito elétrico, com um gerador e um consumidor.

No exemplo acima, o gerador, que é a pilha, libera uma partícula eletrizada, esta percorre o condutor e faz acender a lâmpada, depois essa partícula continua seu percurso até retornar à pilha.
Com isso, pode-se concluir que a tensão elétrica é a quantidade de energia que um gerador fornece pra movimentar uma carga elétrica durante um condutor.
Como já foi dito, a tensão elétrica é quantidade de energia gerada para movimentar uma carga, portanto, o gerador necessita liberar energia elétrica para movimentar uma carga eletrizada.
A fórmula para calcular a tensão a partir desse conceito é:
U = Eel / Q
Onde:
U= Tensão elétrica
Eel= Energia elétrica
Q= Quantidade de carga eletrizada
Outra fórmula para calcular a tensão elétrica é a partir da energia elétrica utilizada e quantidade de carga:
V = J / C
Onde:
J= Joule
C= Coulomb
A unidade de tensão será dada em J/C
Também é possível calcular a tensão elétrica de um circuito tendo as grandezas de corrente e resistência:
V= I.R
Onde:
V= tensão elétrica
I= corrente elétrica
R= resistência elétrica
Se analisarmos mais profundamente para calcular a tensão, poderemos calcular também através da potência elétrica:
V= P/I
Onde:
P= potência elétrica
I= corrente elétrica
Todos esses cálculos são para tensões contínuas (tensões que não mudam de polaridade de acordo o tempo), para calcular tensões alternadas (tensões que mudam a polaridade de acordo com o tempo), é necessário ter noções de números complexos, visto que todas variáveis são complexas.
Fórmula para cálculo de tensão alternada:
v(t)=V.sin(2∏ft.Φv)
Onde:
v(t)= função tensão no tempo
V= tensão de pico
Sin=seno
F=frequência
T=tempo
Φ= ângulo de fase
Esse cálculo é para casos de tensão em função do tempo, entretanto, a tensão que é medida na sua tomada, é um valor eficaz, que é o valor quadrático médio desse sinal.
Vef= Vp/√2
O que é certo se falar, tensão ou voltagem?
Muitos falam voltagem, mas isso é errado, o certo a ser falado é tensão. As pessoas usam muito o termo “voltagem” em decorrência ao cientista que descobriu a tensão elétrica, Alessandro Volta.


Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_alternada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica
http://www.colegioweb.com.br/fisica/tensao-eletrica-u.html
 Por:
Fonte:  http://www.infoescola.com/fisica/tensao-eletrica/

A primeira cidade a ter energia elétrica no Brasil




A implantação de energia elétrica ocorreu na era de Dom Pedro II, no ano 1883. Com uma termoelétrica a vapor, a primeira cidade que recebeu o serviço foi Campos de Goytacazes, localizada no norte do Rio de Janeiro. 
Por ter sido uma cidade de grande importância, e também de conter uma usina termoelétrica, a cidade de Campos Goytacazes foi a primeira cidade a receber energia elétrica do Brasil e da América Latina.
No período colonial, a cidade foi referência econômica e política para o Brasil. O município também teve relevância para o movimento abolicionista no país.
O serviço foi inaugurado em 1883, pelo o imperador Dom Pedro II. Com uma usina termoelétrica a vapor,e com a potência de 52kw, fornecia energia para 39 lâmpadas de duas mil velas cada.
Além de ter sido o primeiro município a receber iluminação pública, Campos de Goytacazes foi um dos primeiros municípios a embarcar voluntários para a guerra do Paraguai, em 1865.

Por · 22 de abril de 2012

 Em junho de 1883, D. Pedro II inaugurou o primeiro serviço de iluminação pública municipal da América do Sul, que contava com energia elétrica, em Campos (RJ). Historicamente, Campos é também a terceira cidade no mundo a possuir a energia elétrica. Esse serviço dispôs originalmente de um pequeno motor a vapor, três dínamos e 39 lâmpadas de 2000 velas cada uma, mas funcionou com algumas interrupções, motivadas por defeitos na rede distribuidora.


Fontes :  http://www.mundointerativo.com.br/2012/04/22/a-primeira-cidade-a-ter-energia-eletrica-no-brasil/


A História da Eletricidade


 

A História da eletricidade teve seu início no século VI, quando o filósofo Tales de Mileto descobriu uma resina que, quando atritada com a pele e a lã, atraía outros objetos.

 Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre se mostrou argumentativo sobre diversos assuntos, entre eles a eletricidade, que hoje é responsável por tantas facilidades no mundo moderno. Mas nem sempre foi assim...

A História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego), esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves como palhas, fragmentos de madeira e penas.

Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada dessa atração.

Os estudos de Thales foram continuados por diversas personalidades, como o médico da rainha da Inglaterra Willian Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos corpos de eletricidade.

Também foi ele quem descobriu que outros objetos, ao serem atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou tais objetos de elétricos.

Em 1730, o físico inglês Stephen Gray identificou que, além da eletrização por atrito, também era possível eletrizar corpos por contato (encostando um corpo eletrizado num corpo neutro). Através de tais observações, ele chegou ao conceito de existência de materiais que conduzem a eletricidade com maior e menor eficácia, e os denominou como condutores e isolantes elétricos. Com isso, Gray viu a possibilidade de canalizar a eletricidade e levá-la de um corpo a outro.

O químico francês Charles Dufay também contribuiu enormemente para a aprimoração dos estudos da eletricidade, quando, em 1733, propôs a existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea e a resinosa, que fomentaram a hipótese de existência de fluidos elétricos.

Essa teoria foi, mais tarde, por volta de 1750, continuada pelo conhecido físico e político Benjamin Franklin, que propôs uma teoria na qual tais fluidos seriam na verdade um único fluido. Baseado nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos positivo e negativo na eletricidade.

As contribuições para o então entendimento sobre a natureza da eletricidade tem se aprofundado desde o século XIX, quando a ideia do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com ela, a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de partículas elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e nêutrons).

Por volta de 1960, foi proposta a existência de seis pares de partículas elementares dotadas de carga elétrica – os quarks, que compõem outras particularidades como os prótons que, então, deixam de ser elementares.

 

Fonte:  http://www.mundoeducacao.com/fisica/a-historia-eletricidade.htm

Introdução a eletricidade

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